Especialista explica como funciona a limpeza de fossa séptica

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Limpeza periódica de fossa séptica é essencial para a proteção do meio ambiente e pode evitar a contaminação por doenças de veiculação hídrica, como Cólera

“É necessário verificar se a empresa é autorizada pelos órgãos reguladores, possui profissionais qualificados e materiais adequados para o serviço”

“A preservação das áreas úmidas brasileiras é fundamental para a manutenção da biodiversidade do país e tem um papel importante no sequestro e armazenamento de carbono”. O diagnóstico é de especialistas que participaram de uma live promovida pelo Ministério do Meio Ambiente – e divulgada pela pasta – para celebrar o Dia Mundial das Áreas Úmidas, no dia 2 de fevereiro.

Para Gleison Pinheiro, diretor da PUMJIL, empresa que presta serviços de desentupidora de esgoto em São Paulo, SP, um item presente na casa de milhões de brasileiros – e que não recebe a devida atenção – é essencial neste processo: a fossa séptica.

“Conforme enfatizado pelo Dia Mundial das Áreas Úmidas, é importante proteger banhados, margens e mananciais da degradação, pois esses espaços abrigam 40% das espécies do planeta e fornecem água e alimento para mais de 1 bilhão de pessoas”, afirma.

Neste sentido, prossegue, é necessário redobrar a atenção com a fossa séptica. “Quando utilizado da forma correta e com a limpeza periódica adequada, este equipamento se torna uma peça-chave para evitar a contaminação do solo, rios e lagos, protegendo não apenas os moradores dos imóveis, mas o meio ambiente como um todo”.

Pinheiro explica que, para além da causa ambiental, a limpeza adequada da fossa séptica é importante para a prevenção de doenças de veiculação hídrica, como cólera, amebíase, infecção parasitária do cólon, disenteria bacteriana, criptosporidíase e giardíase.

“Vale ficar atento, pois a  presença de microrganismos patogênicos na água podem levar a graves doenças e provocar sintomas como diarreia grave e desidratação”, completa.

Fossa séptica exige cuidados

O diretor da PUMJIL explica que não há uma periodicidade pré-estabelecida para realizar o serviço de limpeza de fossa séptica. Apesar disso, a maioria dos profissionais e fabricantes orienta que o reservatório deve ser esgotado, no mínimo, uma vez a cada três anos. “A periodicidade para a limpeza pode variar por conta de fatores como o tamanho da fossa e a quantidade de pessoas que utilizam o sistema de esgoto”.

Segundo Pinheiro, a logística do serviço é descomplicada: o sistema de limpa fossas funciona através da sucção a vácuo, por meio de mangueiras acopladas ao tanque do caminhão. “Após a sucção dos dejetos, é feita a higienização da fossa. Por isso, este trabalho deve ser realizado apenas por pessoas qualificadas e com os materiais necessários”.

O especialista em serviços da Desentupidora esclarece que não há diferenças significativas entre as fossas sépticas de casas, edifícios e outros tipos de imóveis. “Ambas as fossas têm a mesma finalidade, o que diferencia, muitas vezes, é o acesso a elas”.

Pinheiro conta que a inovação tecnológica tem auxiliado na evolução da técnica de limpeza de fossas sépticas. “Hoje, caminhões pequenos, com máquinas de sucção mais potentes têm acrescentado, e muito, a este serviço, oferecendo um trabalho de qualidade”.

Por fim, o diretor da PUMJIL destaca que o serviço de esgotamento de fossa é licenciado por órgãos reguladores. Sendo assim, somente empresas autorizadas podem fazer a limpeza, o transporte e o descarte de efluentes.

“Para além de uma simples pesquisa em ferramentas de busca, é necessário verificar se a empresa desentupidora é autorizada pelos órgãos reguladores, possui profissionais qualificados e materiais adequados para a realização do serviço, o que pode garantir a saúde e o bem-estar de todos os envolvidos”, finaliza.
Para mais informações, basta acessar: https://pumjil.com.br/

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